MAIS UM NATAL… É PRECISO FALAR DO AMOR!


Natal é sempre a celebração do amor.

O Deus onipotente se torna criança nascida numa gruta em Belém de Judá, Israel, porque não havia nem lugar nas hospedarias. É o Amor Total/Eterno que veio e vem encarnar-se na história da humanidade, para nela ressuscitar o amor perdido pelo pecado. Por isso, se em torno da celebração do Natal, o amor não é o centro, ela não é autêntica.

Nunca podemos deixar de sonhar: a partir de cada Natal, o “amor deveria ser mais amado”, parafraseando o santo seráfico, São Francisco de Assis. O seu “fratelli tutti” – “todos irmãos” para construir uma “fraternidade e amizade social” (conforme a última Encíclica do Papa Francisco) está cimentado no amor encarnado do Filho de Deus, o nosso irmão maior. Não é por nada que a tradição dos “presépios” tem nele a sua origem.

Celebramos, assim, mais um Natal… é preciso, pois, falar do amor! Podemos de várias formas falar do amor. Como é falar do amor quando ele falta? Façamos uma tentativa: 

a inteligência sem amor te faz perverso; 

a vontade sem amor te faz relapso; 

a justiça sem amor te faz implacável; 

a diplomacia sem amor te faz hipócrita; 

a política sem amor te deixa egoísta; 

a lei sem amor te escraviza; 

a autoridade sem amor te faz tirano; 

o trabalho sem amor te faz escravo; 

o lazer sem amor te faz preguiçoso; 

o estudo sem amor te torna prepotente; 

a riqueza sem amor te faz avaro; 

a pobreza sem amor te faz desesperado; 

o êxito sem amor te faz arrogante; 

a beleza sem amor te faz fútil; 

a alegria sem amor te faz superficial; 

a tristeza sem amor te oprime; 

a simplicidade sem amor te deprecia;

o sentimento sem amor te enfraquece; 

a religião sem amor te explora; 

a fé sem amor te deixa fanático; 

a esperança sem amor te faz angustiado; 

a caridade sem amor te faz mesquinho; 

o passado sem amor te faz orgulhoso; 

o presente sem amor te torna infrutífero; 

o futuro sem amor te deixa sem perspectivas; 

a família sem amor te torna carente; 

a comunidade sem amor te desune; 

a sociedade sem amor te empobrece; 

a cruz sem amor se converte em tortura; 

a vida sem amor… não tem sentido!

Tudo acima é possível com amor! Tudo é com amor quando Deus está presente. Tudo é com amor quando acontece verdadeiramente Natal!

Dom Jacinto Bergmann, Arcebispo Metropolitano da Igreja Católica de Pelotas, Brasil.


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